A Bíblia continua tendo razão...
Considerando ser esta coletânea de livros a que mais se empenha em fazer prosélitos, fazendo-os acreditar piamente no que ensinam, proibindo-lhe o conhecimento verdadeiro e os questionamentos do que lhes é ensinado, ela tem razão sim, porque consegue esconder, dissimulando suas mentiras transvestidas de “verdades”, se sem nenhuma parcimônia ou vergonha.
Desde o Gênesis a Apocalipse encontra-se (linearmente, mas não cronologicamente) assuntos relativos à existência e comportamentos de todos os seres humanos. Sua teoria (Criacionista) tem propositalmente a função de se fazer crer num “deus” que não consegue se apresentar como verdadeiro. Num momento está nas trevas, noutro momento nem sabe o que é Luz; em outro momento é criador, mas não sabe que as coisas que fazia eram “boas”. Faz todos animais com seus pares (macho e fêmea), mas o homem o faz sozinho; depois é que descobre que ele, o homem, também necessitava de sua fêmea. Isso tudo encontramos nos capítulos 1 e 2 de Gênesis.
Então, como pode este “deus” ser onipotente, onisciente e onipresente? Ele nada sabe e muito menos pode prevê o que pode acontecer, fazendo as coisas incompletas e que só resolve depois que aparecem os defeitos, os problemas.
Este é o “deus” de Sem e de Moisés; um deus igual a eles (suas semelhanças): impotentes, sem saber e sem poder. E a prova é que usa de intimidações e ameaças para que creiam e o obedeçam. Sua “autoridade” é imposta, não reconhecida. Mas isso se explica: ele não é o que quer ser. Utilizando o que foi feito pelo verdadeiro Criador, que não faz questão de se impor, este “deus” usa das mais variadas de ilusões e mágicas para conseguir adeptos; discípulos que serão sua semelhança em falsidades e mentiras.
Daí a “razão” da Bíblia. Seja ela escrita na língua que for, não deixará de ser uma coletânea de livros “doutrinários ideológicos” que tem como principal, objetivo fazer com que creiam que apenas meia dúzia de seres humanos (em particular os judeus) dominem o mundo por serem os “escolhidos” para isso. Se, ao se posicionar contra todo tipo de dominação e exploração de muitos por alguns pequenos grupos que se dizem privilegiados e escolhidos para tal, for “anti-semita”, então eu sou anti-semita, Jesus foi anti-semita e todos que amam a verdade e ao seu semelhante é anti-semita. Tenho dito!
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